A melhor forma de conhecer os vinhos é experimentando, provando sem preconceitos nem mitos. Partir à sua descoberta através da degustação, ficando atento às suas caraterísticas, anotando quando gosta (e não gosta, também!), é sempre uma boa. O gosto para vinho é muito particular e no processo de desvendar qual a sua uva preferida, região e país, pode ser que você erre algumas vezes. O que importa é que você se divirta com isso.

Vamos, então, à descoberta?! Anote aí essas dicas e vamos lá!!

Os vinhos possuem personalidade conferida pelo terroir e tipo de uva usado na sua produção. São essas uma das caraterísticas que tornam o vinho encorpado, médio e leve. Neste post vamos nos concentrar nos vinhos encorpados. Mais tarde falaremos dos restantes.

No caso dos vinhos portugueses encorpados (com corpo ou estrutura) é o uso de castas tintas como a Syrah e a Touriga Nacional, por exemplo, que dão origem a vinhos mais escuros e com aromas complexos. Além das caraterísticas genéticas das uvas, as técnicas usadas pelo enólogo também contribuem para que o vinho seja mais ou menos encorpado.

No processo de vinificação eles ganham uma maior estrutura dos elementos que o compõem, nomeadamente álcool, acidez, taninos e materiais sólidos. Um maior contato com as cascas e sementes, e o envelhecimento em barricas de madeira, por exemplo, adicionam riqueza e textura aos vinhos, tornando-os mais encorpados. Desta forma, tornam-se vinhos mais intensos e persistentes na cor, aromas e paladar, preenchendo a boca de forma significativa e a deixando mais seca.

Agora que já conhece um pouco mais sobre vinhos encorpados só tem de partir à descoberta daqueles que melhor se adaptam ao seu paladar. Abaixo deixamos algumas sugestões.

Venha, então pois, conosco nesta aventura de saberes, aromas e paladares.

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